O fato de não ter sido convocada uma assembléia nacional constituinte logo após a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, gerou um clima de grande agitação política no país. A situação atingiu o clímax em 1890, na medida em que as oposições seguidamente pressionavam o governo para que fosse restabelecida a legalidade, e este, por seu lado, reprimia seus adversários e restringia a liberdade de imprensa procurando desse modo evitar críticas ao seu autoritarismo e à sua política econômica. Os artigos publicados nesta página não refletem necessariamente uma opinião do Observatório da Imprensa, já que somos um fórum de opiniões. Procuramos publicar os textos recebidos como parte de nosso compromisso com a diversificação das fontes de informação. Como ninguém é dono da verdade, a melhor forma de buscar a objetividade é através do contato com perspectivas e opiniões diferenciadas, o que nos permite neutralizar o discurso do ódio e da intolerância.

Restaurado o presidencialismo e organizado o novo ministério, foi estabelecido como objetivo prioritário do governo encontrar uma fórmula que conciliasse a continuidade do desenvolvimento do país com um programa antiinflacionário. Goulart decidiu então pôr em prática o Plano Trienal elaborado por Celso Furtado. Ainda nesse momento, o Jornal do Brasil deu apoio ao governo, mostrando-se favorável ao plano.

Segundo o jornal, o país estava “a caminho do restabelecimento do Estado de direito e em condições de reconstruir um padrão democrático”. Com o início do governo de Ernesto Geisel, em 1974, o jornal passou a apresentar sérias divergências com a situação. É bem verdade que o próprio clima de maior abertura política então instalado permitiu essas manifestações. Uma das principais críticas do jornal referia-se ao estilo de governo do presidente, que concentrava em suas mãos o processo decisório, reduzindo sensivelmente a capacidade de pressão do empresariado. Além disso, Geisel estava tradicionalmente comprometido com a estatização, e era considerado um inimigo potencial do regime de mercado.

Já em Chapecó em destaque abre uma janela com 12 links para sites de universidades e entidades locais. No lado direito da página têm sete canais que dão opções para sites de utilidade pública, como auxílio à lista até sites de bancos. Em meio ao uso dessas cores existem espaços significativos que trazem leveza e suavidade à página, os denominados espaços em branco, que de acordo com Pinho “em um layout não são áreas perdidas ou desperdiçadas (…), porque funcionam para equilibrar espaços, reforçar a unidade de grupos e aumentar o contraste”.

Diante destes acontecimentos, o Jornal do Brasil assumiu uma postura bastante moderada, tendo criticado veementemente a proposta surgida entre os segmentos mais radicais do movimento de realização de uma greve geral, em 25 de abril, data prevista para a votação da emenda na Câmara dos Deputados. Para o jornal, atitudes como esta demonstravam uma grande dose de intolerância, que em nada iria colaborar para a consolidação da normalidade política. A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro com a criação da Gazeta do Rio de Janeiro, órgão oficial do governo português que tinha se refugiado na colônia americana. Através deste jornal, a família real pretendia moldar a opinião pública a seu favor. Por este motivo, a publicação divulgava basicamente comunicados oficiais e publicações sobre decisões reais. Apesar de publicar também notícias sobre a política internacional, era considerado um veículo parcial, devido ao seu aspecto extremamente oficial. Poder escrever, comunicar ideias, ter seus textos lidos e discutidos livremente fez com que várias transformações nas técnicas, no modo de organizar a sociedade e no pensamento pudessem ocorrer.

primeiro jornal do Brasil

Os Primeiros Passos Da Televisão Maranhense

No decorrer do processo de abertura política, iniciado ainda no governo Geisel, o Jornal do Brasil posicionou-se a favor das medidas liberalizantes que visavam a retirar de cena o autoritarismo, mantendo-se na oposição possível ao regime militar. O Patriota, redigido por Manuel Ferreira Araújo Guimarães na capital, foi o primeiro periódico brasileiro a publicar artigos literários, políticos e mercantis. Das memórias produzidas nessa época, por conta das restrições impostas pela Coroa portuguesa com relação à implantação da imprensa na colônia, apenas umas poucas conseguiram publicação junto noticias do Brasil à Oficina do Arco do Cego, em Lisboa, como a obra do famoso botânico frei Velloso. Assim, O Patriota trouxe ao império luso-brasileiro uma proposta de cunho iluminista, tendo circulado de fevereiro de 1813 a dezembro de 1814. Basta agora, o Jornal Sul Brasil, investir no tempo real para elevar sua audiência, entrando na era do tempo real e fazendo seus leitores/internautas permanecerem no seu site ao invés de levá-los para fora por meio do excesso do uso de links externos. Para Cavalcanti, “o digital não é uma evolução do impresso, mas sim uma nova forma de se apresentar informações” .

Aumento Dos Casos De Censura E Ataques À Imprensa Mostra Que Não Basta Revogar Lsn

Um ano depois, em 1822, com a proclamação da Independência do Brasil, a Gazeta deixou de circular no país. Os jornais e o jornalismo chegaram ao século XX no auge do seu prestígio e popularidade. O Telégrafo, aparelho considerado o pai de toda a comunicação moderna, permitiu que textos que levariam horas ou até dias para serem transportados fossem repassados pelos profissionais de jornalismo as redações em questão de minutos. Com a profissionalização do jornalismo, começou também a surgir a necessidade de regulamentar a profissão e sua atividade, surgindo nesta época o conceito de Liberdade de Imprensa. Apesar de terem mais de 550 anos de idade, algumas pessoas, instituições e museus ainda tem cópias originais da Bíblia de Gutenberg! Exemplares dessa obra podem ser encontrados na Biblioteca do Congresso em Washington, na Universidade Keio em Tokyo e também na casa do empresário Americano Bill Gates, o homem mais rico do mundo nas décadas de 80 e 90 do século XX, que comprou um exemplar deste tesouro histórico em um leilão em 1994. Para poder escrever a Acta Diurna, surgiram os primeiros profissionais de jornalismo do mundo, os chamados Correspondentes Imperiais.

Por fim, a Gazeta de Lisboa, lançada em 1715, foi o primeiro jornal oficial português. Suspensa pelo marquês de Pombal, em 1762, voltou a circular em 1778, no reinado de D.

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O Jornal do Brasil tratou com otimismo a posse de Fernando Collor, que do seu ponto de vista encerrava um período conturbado da história recente do país, marcado por uma década de inflação crônica. No entanto, segundo o periódico, o sucesso do novo presidente da República estaria associado à sua capacidade de reformar o Estado brasileiro, tornando-o mais ágil e mais capacitado a enfrentar os problemas sociais. Para conseguir estes objetivos, acreditava o JB, não poderiam continuar vigorando os subsídios, os incentivos e a proteção estatal a determinados segmentos empresariais. Na eleição para o governo do estado do Rio de Janeiro realizada em novembro de 1982 — a primeira a contar com o voto popular desde o estabelecimento do regime militar em abril de 1964 — o Jornal do Brasil também desempenhou um papel relevante. O periódico descobriu a existência de um esquema fraudulento visando a beneficiar o candidato Wellington Moreira Franco, que disputava o pleito pelo Partido Democrático Social , legenda que sucedera a Aliança Renovadora Nacional no apoio ao regime militar após a extinção do bipartidarismo em novembro de 1979. Destacou também a importância da campanha pela anistia, que contribuiu para esclarecer o presidente acerca da impraticabilidade da simples revisão dos processos de crimes políticos, uma vez que a maioria das pessoas que seriam favorecidas “não haviam sido punidas na base de processos, mas por simples atos de arbítrio”. No encerramento do mandato presidencial do general Geisel, o Jornal do Brasil considerou o seu legado bastante positivo, tendo sido alcançados os objetivos assumidos quando de sua posse.

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