Nesse sentido, a intervenção preventiva pode ser primária, secundária ou terciária. A dependência química é um transtorno neuropsiquiátrico que surge do uso abusivo de drogas, tanto lícitas, como o clínica de recuperação de dependentes químicos álcool e o tabaco, quanto ilícitas, como a cocaína, a maconha e anfetaminas. Trata-se de um transtorno mental pois, além de envolver aspectos físicos, há uma dependência psicológica da substância.
Entenda o que é a dependência química e quais são os tratamentos mais indicados!
Comportamentos agressivos e transtornos alimentares também são mais comuns nessas pessoas. Segundo Rollnick e Miller (1995), o paciente se encaixa dentro das fases motivacionais em pré-contemplação, contemplação, determinação e ação. Devemos sempre visar que o paciente,a partir de um processo de auto reflexão, alcance o estado de ação. Investir em iniciativas de prevenção é manter a saúde social em conformidade com as diretrizes internacionais. Mas é importante ressaltarmos que, apesar de incurável, ela pode ser tratada e o indivíduo pode ter uma vida normal. Estes fatores podem estar diretamente ou indiretamente relacionados com a influência de uma dependência.
Dicas rápidas de prevenção
A genética, por exemplo, costuma estar associada à predisposição a desenvolver uma dependência química, assim como o convívio com outra pessoa que influencie no abuso de substâncias. Consultas para entender a motivação do paciente em realizar o tratamento também são realizadas com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, que explicam quais os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de substâncias. Não há uma única causa que leva uma pessoa a se tornar um dependente químico. Existem pessoas que já têm certa predisposição para o transtorno, enquanto outras podem estar sujeitas à ele após alguns usos de uma substância. Geralmente, a dependência química com uma junção de diversos fatores. O diagnóstico é feito por um psiquiatra e psicólogo, que avaliam os sintomas, o histórico, o tipo e a frequência do uso de substâncias químicas pelo paciente.
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Encaminha-se então o paciente para o melhor tratamento para dependentes químicos. Isso quando o médico percebe que é necessária uma internação para que o paciente consiga se reorganizar na sobriedade e retornar ao convívio social. A partir do momento em que se busca a ajuda necessária, tem-se o conhecimento de que se trata a doença da dependência química. Uma doença que atinge o sistema nervoso central, fazendo que o dependente perca a noção o que faz na sobriedade. Determinadas características ou situações podem aumentar ou diminuir a probabilidade de surgimento e/ou agravamento de problemas com o álcool e outras drogas. Quando o paciente é diagnosticado, é importante que além do tratamento para a dependência química, o indivíduo também tenha acompanhamento clínico para garantir a melhora de sua saúde como um todo.
Fatores que tanto prejudicam não só usuários e seus familiares, como também a sociedade. De acordo com o National Institute on Drug Abuse (NIDA), estima-se que cerca de 40 a 60% dos pacientes tem recaídas – números bem próximos de outras doenças crônicas, como a hipertensão (50 a 70%) e a asma (50 a 70%). Ainda, é importante frisar que a recaída é parte do processo terapêutico e indica que o tratamento deve ser revisto e ajustado. A importância de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da saúde auxilia a reintegrar o paciente na sociedade. A presença dos pais e familiares também pode ser determinante para o sucesso do tratamento e o acompanhamento do paciente.
Quando o efeito da droga passa, o corpo sente a falta da substância e surge uma série de efeitos colaterais que fazem com que a pessoa volte a consumir a droga. Apesar de ser frequentemente falada no contexto das drogas recreativas, a dependência química também pode ocorrer com medicamentos. Por conta disso, é necessário seguir as instruções corretamente na hora de tomar um remédio receitado por um médico.
Novas responsabilidades surgem e maiores expectativas começam a ser depositadas sobre o adolescente. Logo, a família não é mais a maior referência para ela e os amigos passam a ser mais importantes na formação da sua imagem. A forma de uso mais comum na nicotina se dá pelo fumo da substância. Somente na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões. Ainda, a ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa do consumo no região.
Podem ser sofrimentos tão profundos ou mais graves do que o do próprio dependente. O codependente, sim, perde a vontade de viver, de se relacionar, tem vergonha daquela situação que vivencia pela dependência química de seu ente querido, sofre de estresse e outros agentes causadores de perturbações. Por esses motivos, contar com ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção. Uma equipe confiável, multidisciplinar e capacitada pode trabalhar junto ao dependente, solucionando questões físicas, psíquicas e emocionais. Obtida através da folha da coca, a cocaína carrega consigo um alto poder de dependência.
No Brasil, atualmente, seguindo o modelo construído durante a Reforma Psiquiátrica, o tratamento deve estar apoiado em elementos biológicos, psicológicos e sociais, já que o tratamento visa a reinserção social do usuário. O planejamento das ações inclui a elaboração de planos que visam essencialmente à reconstrução de horizontes vitais, sedutores do ponto de vista do paciente, que possam substituir o prazer fácil das drogas. A dependência química não costuma ocorrer a partir do primeiro contato com a substância. Para que se possa classificar como dependência, é preciso que o usuário passe por alguns estágios de consumo que variam de acordo com a droga. Equipes multidisciplinares e especializadas para receber, acolher e tratar esses pacientes são imprescindíveis para que o tratamento seja realizado de acordo com as necessidades do dependente químico.
Neste caso, a psicoterapia é indicada para tratamentos de dependentes químicos cuja atuação multidisciplinar gera um acompanhamento profissional adequado ao indivíduo e à família. Como dito antes, problemas de stress e transtornos são grandes catalisadores para o desenvolvimento da doença. Por falta de conhecimento, as empresas, ao invés de tratarem do assunto com procedimentos de cuidados com a saúde da pessoa, emitem decisões e preceitos que fogem das questões de prevenção e tratamento da dependência química. O tratamento que exige mais cuidado é a fase de desintoxicação, realizada com assistência médica durante todo o período.