Ao mesmo tempo, para eles, pelos faciais também constituíam um elemento importante para a aparência dos homens; segundo historiadores, os romanos consideravam a aparência pessoal uma marca registrada de uma sociedade sofisticada. Uma curiosidade sobre a civilização egípcia é que a maior parte dos faraós cultivava pelos faciais, inclusive, mesmo as mulheres não ficavam de fora do que seria uma “tendência” entre os nobres. Em cerimônias religiosas, a rainha Hatshepsut utilizava uma barba postiça feita de ouro para simbolizar seu poder sobre os outros.
Muitas mesquitas têm regras próprias e você pode observá-las logo na entrada. Vale lembrar que é importante manter o silêncio, afinal, é um lugar onde os muçulmanos rezam, assim como as igrejas e templos cristãos. Essa religião influencia em muitos aspectos da vida dos moradores locais, como na arquitetura, na culinária e, principalmente, no estilo de vida. Aliás, o estilo de vida com costumes diferentes dos ocidentais é uma das questões que mais deixa os futuros intercambistas inquietos.
Apesar de não estar disponível em supermercados ou em lojas, é bem fácil importar garrafas de bebidas de outros países para consumir em casa. Nesses casos, você precisa ter uma licença para ter a posse das bebidas em sua residência. É louvável começar pelo lado direito … Em relação a quanto deve ser aparado, a posição mais forte é que se apara até que a ponta do lábio apareça, e não até as raízes. Quanto às versões do hadith contendo as palavras tirar os bigodes, (ihfu al shawarib) elas querem dizer “tirar aquilo que cresce sobre os lábios”, e Allah sabe melhor. A barba pode proteger contra os raios nocivos do sol Segundo um experimento feito na Universidade de Queensland, na Austrália, a barba pode bloquear até 95% dos raios UV. Isso significaria uma redução drástica na probabilidade de se contrair algum tipo de câncer na região da face, cabeça e pescoço.
Embora a associação entre barba e virilidade seja algo muito forte nos dias de hoje, sobretudo em países que compõem o mundo árabe, como a Arábia Saudita, Catar e Marrocos, as raízes dessa concepção surgiram muito antes. Essa relação (homem x barba) surgiu há muitos anos no Egito Antigo e, nessa época, pelos na face simbolizavam os status sociais entre os egípcios, todavia, não tê-la não simbolizava a inferioridade dos kirkland minoxidil indivíduos. Na Turquia e na Arábia, a barba é associada à masculinidade e a falta de pelos no rosto pode causar barreiras sociais. Segundo médicos, homens de negócios procuram o implante, pois dizem que não são levados a sério quando estão sem barba. O cirurgião estético Ali Mezdegi, na área há mais de 10 anos, afirmou que seus pacientes buscam a intervenção antes de procurarem a segunda, terceira ou quarta mulher.
Entre os judeus, e de modo geralno oriente, sempre foi atribuída grande importância à barba, como sinal de excelsa civilidade – e para o homem não havia maior ofensa do que tratá-la alguém com indignidade. Tocar-lhe alguém com a mão, mostrando desprezo, era grande insulto (1 Cr 19.4 – 2 Sm 10.4,5 – 20.9). Nas palavras registradas por Abu Darda no Hadith 501, do Alcorão, o profeta Maomé diz não ter nenhuma ligação com aquele que não tem barba. Segundo os ensinamentos de Hadhrat Ammar Bin Yaasir, Abdullah Ibn Umar, Sayyidina Umar, Abu Hurairah e Jaabir, a barba deve ser cultivada longa. Somente durante o Haji ou Umrah, quando os muçulmanos peregrinam até a Meca, que eles aparam suas barbas, mas sem deixá-las menores do que o tamanho de um punho. No mundo todo, é grande o número de pessoas que não sabem o motivo pelo qual os muçulmanos usam barba.
Em 1880, o primeiro aparelho barbeador foi inventado pelos irmãos Kampfe, nos Estados Unidos. Antes de passar para uma parte mais modernizada da história das barbas, é imprescindível citar alguns estilos que faziam sucesso entre os povos mais antigos. Na Mesopotâmia, atual Oriente Médio, era comum que os homens trançassem suas barbas. Na civilização Romana, a barba poderia ter vários significados, visto que fazia parte dos ritos de passagens, celebrações que marcam a mudança de um status para o outro (no sentido inteligível da coisa), das pessoas do sexo masculino.
Foi pensando nisso que o Mufti Afzal Hoosen Elias, jurisconsulto e intérprete do Alcorão, escreveu o folhetim “Sobre o Comprimento da Barba”. O novo primeiro-ministro do Egito é o primeiro na história do país a usar barba. Não só o jeito de cultivar a barba e cuidar dos fios, mas também a implementação de ferramentas que fossem úteis na hora de se barbear. Em 1770, o francês Jean-Jacques Perret, inventou um tipo de navalha que fosse menos perigosa e mais fácil de manipular.
Para a Hanbali, uma das quatro escolas sunitas ortodoxas, referência em jurisprudência islâmica, o crescimento da barba é fundamental e cortá-la é pecado. Tal defesa pode ser encontrada em livros como “Sharahul Muntahaa” e “Sharr Manzoomatul Aadaab”. ‘Só no Egito vale mais ter uma barba do que um prêmio Nobel’, disse no Twitter o egípcio Hamdy Ibrahim. A barba, que já foi vista como um símbolo de piedade religiosa, agora representa uma atitude política e é um sinal de como as coisas estão mudando rapidamente no país.
Os povos hebreus, por outro lado, não raspavam as laterais das barbas porque, num versículo da bíblia, Javé orienta os fiéis a não rasparem essa parte. No século 20, bem mais atual, o bigode deixou de ser visto como um sinônimo de seitas demoníacas e se popularizou com o cantor Fred Mercury. No mesmo período, outras civilizações também tinham a barba como uma forma de simbolizar status entre os homens. Para os gauleses, por exemplo, a barba e cabelos longos trançados, eram sinônimos de saúde e poder. Antes desse período, eles eram estritamente proibidos de cortar os pelos de qualquer parte do corpo. Sob essa ótica, é interessante falar que foi em Roma onde as primeiras barbearias surgiram; não apenas isso, mas também as primeiras loções de barbear, feitas à base de óleo de oliva.