Transtorno patológico caracterizado pela diminuição de produção de hormônios de prazer, levando a tristeza, desmotivação e pensamento suicida. Percepção a partir curso de psicanálise reconhecido pelo mec de pensamentos que não condizem com a realidade factual. Parte da estrutura da mente onde “estão” nossos pensamentos conhecidos, a razão e a lógica.
O principal precedente histórico da psicologia é, sem dúvida, a psicanálise. É comum ouvir referências psicanalíticas em nosso dia a dia. Alguns sugerem que a psicanálise caiu no esquecimento como um tópico acadêmico dentro da psicologia, em parte por causa de sua falha em testar a validade de sua abordagem terapêutica e falhas anteriores em fundamentar a disciplina em práticas baseadas em evidências. Sigmund Freud também foi um produto de seu tempo. Embora fosse conhecido por suas teorias audaciosas (que foram consideradas especialmente chocantes no período vitoriano), sua visão de mundo foi influenciada pela época em que viveu.
Do começo ao fim da sua obra, é possível destacar passagens de seus textos em que ele afirma explicitamente sua intenção de colocar a psicanálise no rol das ciências da natureza. No entanto, para alguns autores, a psicanálise estaria longe de se parecer com as teorias das ciências naturais, pois não cumpriria os requisitos necessários para ser considerada como tal. Um desses autores foi Popper, que utilizou a psicanálise como exemplo daquilo que ela considerou como pseudociência. A psicanálise para ele não atendia ao critério de demarcação estabelecido para demarcar ciência de pseudociência, qual seja, a falseabilidade. Para Popper, os enunciados de uma teoria que se pretende científica devem ser potencialmente passíveis de se mostrar falsos por meio de testes empíricos.
Contudo, a saudade o machuca e causa sofrimento, configurando como desprazer. Assim, alocamos nele as memórias esquecidas, o que não sabemos sobre nossa natureza e o que ficou para trás. Contudo, mesmo não tendo acesso, isso não fica descartado. O inconsciente dá sinais constantes de que continua a trabalhar e a existir em nós. Por exemplo, sonhamos todas as noites imagens que não criamos de modo consciente.
Freud explica: entenda sete conceitos básicos da psicanálise
Em outros casos, ela pode se tornar a protagonista, evitando o recurso aos produtos farmacêuticos e seus inevitáveis efeitos colaterais. Pode também levar as pessoas a entenderem que os conflitos internos são inerentes ao ser humano normal, auxiliando-os a conviver com eles. Muitas das ideias de Freud caíram em desgraça na psicologia, mas isso certamente não significa que seu trabalho não tenha mérito.
Modelos e teorias[editar editar código-fonte]
Trata-se de uma abordagem que trabalha profundamente o inconsciente, responsável pelas nossas atitudes que temos “em modo automático”. Essas podem chegar a desafiar a lógica e o bom senso. Depois de Freud, muitos outros psicanalistas contribuíram para o desenvolvimento da psicanálise, destacando-se Melanie Klein, Winnicott, Bion e André Green.
Quais os conceitos fundamentais da psicanálise?
A pesquisa também apóia pelo menos algumas das ideias originais de Freud. Quando algo é vivenciado como avassalador ou mesmo inapropriado, mecanismos de defesa impedem que a informação entre em nossa consciência, o que minimiza nosso sofrimento. O superego é o último aspecto a emergir da personalidade e contém nossos ideais e valores. Os valores e crenças que nossos pais e a sociedade incutem em nós são a força orientadora do superego e se esforça para que nos comportemos de acordo com essa moral.
No que se refere à questão da demarcação do conhecimento científico, a diferença entre Popper e o empirismo lógico é explícita, apesar de nos dois projetos filosóficos manter-se firme a busca por critérios claros que delimitem a sua especificidade. Em Popper, a demarcação não é entre a ciência que seria constituída por enunciados dotados de sentido e a metafísica dotada de proposições desprovida de significado, como defendido pelo empirismo lógico. Seria mais exato asseverar que a preocupação de Popper é demarcar a fronteira entre pseudociência e ciência (Machado, 2012).